As tecnologias sem fios estão a progredir
com bastante rapidez e a nível universal (uma indústria quando divulga um novo
telemóvel este, é comum na grande parte dos países). É de extrema importância que,
a educação e a formação acompanhem estes desenvolvimentos.
Segundo Dias, et al.
(2008):
“no âmbito de uma série de projetos
de investigação e desenvolvimento Europeus desenvolveram-se conteúdos valiosos
sobre a realidade atual do m-learning no sentido de:
Ä Demonstrar que
o mobile learning se está a desenvolver rapidamente em muitas partes do
mundo;
Ä Divulgar as experiências mais recentes do mobile learning
para públicos mais alargados;
Ä Convencer a
Comissão Europeia e os 27 Ministros da Educação da União Europeia que o mobile
learning é uma área vibrante que deve ser promovida
Ä Enfatizar que a liderança Europeia nas
tecnologias sem fios necessita de ser expendida também para o mobile
learning” (p. 8).
Mas, o que é o m-learning? Existem
várias definições, Winters (2006 in Carvalho,
2013) identificou quatro perspetivas acerca do m-learning, sendo elas:
“- the technocentric – this perspective
is dominant in the literature. It is viewed as learning using a mobile device;
- relationship to e-learning – this
perspective considers mobile learning as an extension of e-learning;
- augmenting formal education - the
perspective that regards the place of mobile learning in relation to all forms
of traditional learning, not only classroom;
- the learner-centered perspective
emphasizes the mobility of the learner. Learning that happens when the learner
is not at a fixed, predetermined location, or (…) when the learner takes
advantage of learning opportunities offered by mobile technologies (O’Malley et
al., 2003 apud Winters, 2006, p. 6)”.
Sharples, et al. (2009, in Carvalho, 2013) identificam o m-learning
como sendo o processo (público e pessoal) de conhecer com a exploração de vários
contextos, entre as tecnologias interativas e as pessoas.
Clark Quinn (2011), também se tem
dedicado a esta temática. No seu livro sobre “mobile learning” (m-learning),
carateriza os recursos móveis como os “quatro c’s”, sendo eles: o conteúdo (armazena
texto, vídeo, áudio, entre outros), a captura (som, imagens, entre outros), a comunicação
e o contexto.
Quanto ao conteúdo, segundo Quinn,
este tem a ver com a capacidade de se armazenar ou de aceder aos conteúdos (sempre
que as pessoas queiram e onde quer que estejam) através de um dispositivo
móvel.
Passando, à captura, esta
refere-se à produção individual do conteúdo por parte dos indivíduos, por
exemplo, tirar uma fotografia e editá-la. Ou seja, os indivíduos podem capturar
imagens, vídeos e sons. Este tipo de conteúdo pode ser gravada no dispositivo
móvel e, pode ser partilhado.
Relativamente à comunicação, segundo Quinn
(2012) sempre que partilhamos dados estamos a comunicar, esta partilha, pode
ser entre alunos, professores, entre outros. A comunicação poderá ser síncrona
(por exemplo, chat’s) ou assíncrona (por exemplo, fóruns).
Por último, temos o quarto “C”, o contexto,
os dispositivos móveis, através de sinais locais ou do GPS, conseguem
identificar o contexto onde os indivíduos estão. Em contexto de aprendizagem, podemos
saber o que os alunos estão a fazer (por exemplo, através do relatório de
atividades de participantes do Moodle) mas, não o contexto onde estão inseridos.
Bibliografia
Quinn, C.
(2012). The mobile academy: mLearning for
higher education. Estados Unidos da América: Jossey-Bass. Disponível em: http://www.designingmlearning.com/TheMobileAcademySample.pdf
Carvalho, A. (2013). E-learning, b-learning, d-learning e
m-learning. Coimbra: Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da
Universidade de Coimbra – Não publicado – PowerPoint da aula.
Dias, A. & et al.
(2008). Introdução
ao mobile learning. Disponível
em: http://www.ericsson.com/res/thecompany/docs/programs/the_role_of_mobile_learning_in_european_education/socrates_wp1_portuguese.pdf
Sem comentários:
Enviar um comentário