Querem conhecer melhor o meu bloguer?? Então, espreitem o seguinte podcast ;)
https://dl.dropboxusercontent.com/u/45827305/NTPF.swf
Cois@s do Ser
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Taxonomia de Bloom
Bloom sugere uma taxonomia de categorias do domínio cognitivo, conhecida como "Taxonomia dos Objetivos Cognitivos de Bloom", com seis categorias principais, nomeadamente: conhecimento, compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação!
Será que existe uma taxonomia de Bloom para as plataformas tecnológicas que usamos no nosso dia-a-dia? Claro que sim!!! Ora vejamos:
Será que existe uma taxonomia de Bloom para as plataformas tecnológicas que usamos no nosso dia-a-dia? Claro que sim!!! Ora vejamos:
domingo, 19 de maio de 2013
Comunidades de aprendizagem Online
As comunidades de aprendizagem
Online, são o oposto das comunidades de aprendizagem tradicionais, visto que,
se constroem através da Internet, não havendo necessidade de existir um espaço
geográfico pré-estabelecido (Carvalho & Gomes, 2012).
Segundo Palloff & Pratt (2002, in Carvalho
& Gomes, 2012, p. 121) as comunidades de aprendizagem Online junta as
“pessoas com interesses e objetivos similares”.
Garrison
& Vaughan (2008, in Carvalho
& Gomes, 2012), dizem-nos que, para se construir uma comunidade de
aprendizagem Online é necessário: a presença social, a presença cognitiva e a
presença do docente. Sendo que, estes três elementos (interdependentes) devem
de interagir entre si.
Carvalho
& Gomes (2012, p. 121), dizem-nos que a “expressão comunidade de aprendizagem
é, por vezes, usada como sinónimo de comunidade de prática (Wenger, 1998a),
comunidade virtual (Rheingold, 2000) e comunidade de inquirição (Garrison &
Vaughan, 2008)”.
Quanto ao
contexto em que ocorrerem as comunidades de aprendizagem Online, poderá ser formal
ou informal.
Um exemplo
de uma comunidade de aprendizagem Online em contexto formal, são os cursos de
educação à distância (EAD), onde maioria as aulas não são presenciais e o docente/tutor
tem de definir estratégias e planificar atividades de forma a manter os alunos
envolvidos e motivados na comunidade de aprendizagem. Neste sentido, e como já
abordamos num post anterior, o professor/tutor deverá seguir um modelo de tutoria Online (como por
exemplo, o de Gilly Solmon), começando por quebrar o gelo entre os formandos e
o formador, através de uma dinâmica de apresentação. Logo após, deve-se
estabelecer as regras de funcionamento e disponibilizar um guia de atividades e
de conteúdos que irão ser desenvolvidos ao longo do curso, aos formandos. De
seguida, o momento que se segue é o desenvolvimento da comunidade, é uma tarefa
complexa para o professor/tutor, este deve proporcionar: a interação entre os
formandos e os conteúdos, a partilha de recursos e apoio e a aprendizagem
colaborativa. Sendo ainda pertinente salientar que, os papéis dos elementos que
se encontram na comunidade de aprendizagem Online devem de estar bem definidos.
O professor/tutor, segundo Palloff & Pratt (2002, in Carvalho & Gomes,
2012) dentro da comunidade de aprendizagem Online é “simultaneamente
facilitador, organizador, animador e comunicador de informações” (p. 129).
Relativamente às comunidades de
aprendizagem Online em contextos informais, temos como exemplo, os MMOG
(Massively Multiplayer Online Game), ou seja, os jogos Online, os quais nos
últimos tempos, têm evoluído bastante, passando-se de uma interação textual
simples, para ações perfomáticas complexas (Carvalho & Gomes, 2012, p.
131).
Klastrup (2009, in Carvalho & Gomes, 2012) identifica quatro categorias da
forma como os jogadores devem de interagir entre si, nomeadamente: o design da
aparência (a forma como um jogador veste o seu avatar estabelece as suas
caraterísticas pessoais), as ações comunicativas (utilização das ferramentas de
comunicação do jogo, para interagir com os outros jogadores), as ações emotivas
(representar dentro do jogo, de forma textual as emoções dos jogadores) e, por
último, as ações de comando (são as ordens dadas, através de comandos textuais
ao sistema do jogo, as quais irão representar uma ação dentro do jogo)
(Carvalho & Gomes, 2012, p. 131-132).
Para terminar esta breve reflexão, os
MMOG são criados em 2D ou 3D e, caraterizam-se por reunirem milhares de pessoas
num ambiente virtual e, por terem regras próprias (mas, permitindo ao jogador
uma exploração livre do jogo) (Carvalho & Gomes, 2012).
Eu, não tenho conta em nenhum MMOG
mas, o meu irmão, tem no “forge of empires” e, por vezes, a pedido dele, vou lá
fazer as “recolhas” da produção e, um facto que, se consta é que, há muita
interação entre os jogadores! E, vocês? Um facto é que, como os MMOG, para além
de se jogar, também se podem criar laços de amizade! Há quem, conheça lá a sua cara-metade,
e esteja a uma distância geográfica consideravelmente grande, conheço um
exemplo! Tem algum testemunho a fazer?
Referência
bibliográfica consultada:
Carvalho, A. & Gomes, T. (2012).
Comunidades de aprendizagem Online em contextos formais e não formais. In Flores, M. & Ilídio, F. (orgs.)
(2012). Currículo e comunidades de
aprendizagem: Desafios e perspetivas. Santo Tirso: De facto. 121-147.
O que são os MOOCs?
A sigla MOOC
surgiu em 2008, através de Dave Cormier & Bryan Alexander, (apesar de antes
já terem sido realizados cursos Online abertos) e, significa “Massive
Online Open Courses”.
Os
MOOC são cursos Online (utilizando diversas plataformas da Web 2.0), abertos (gratuitos
e sem pré requisitos de frequência) e massivos (destinado a um grande número de
formandos e com uma grande quantidade de materiais). Este tipo de curso têm vindo
a crescer consideravelmente, a título de curiosidade, o ano de 2012, foi considerado
“o ano do MOOC” (segundo algumas reportagens dos media).
São vários os autores que defendem
que, os MOOC representam uma tendência para o futuro da relação entre as
pessoas e o conhecimento e, temos como exemplo, as plataformas abertas, como é
o caso do YouTube, onde qualquer pessoa com acesso à Internet pode assistir a
vários cursos Online, preparados por professores universitários, obviamente que,
o internauta, não terá qualquer tipo certificado por ter estudado essa disciplina,
mas aumenta o seu leque de conhecimentos.
Cormier (2010) diz-nos que um MOOC é
“um curso aberto, participativo e
distribuído – não é simplesmente um curso Online, é um evento em torno do qual
pessoas que se interessam por determinado assunto reúnem-se e refletem sobre
esse mesmo assunto”.
Hernández (in
McAuley & et al, 2010) diz-nos que, os MOOC’s “representam experiências de aprendizagem realmente inovadoras. Vão
além das experiências iniciais”.
Os MOOC’s
têm como princípio base a colaboração, sendo que, a maioria dos conteúdos são produzidos
e partilhados pelos participantes durante o período em que decorre o curso
Online, através, de blogues, fóruns de discussão, post’s, entre outros, sendo
os recursos de vários formatos, como áudio, vídeos, texto, entre outros.
Segundo
McAuley, Stewart, Siemens & Cornier (2010) os MOOC’s são pouco estruturados
em comparação com os cursos Online formais, visto que, se constroem com base no
envolvimento participativo dos alunos, os quais organizam a sua participação em
função dos seus objetivos de aprendizagem, dos seus conhecimentos e dos seus
interesses. Ou seja, a responsabilidade do ensino, não é só do professor, mas é
distribuída por toda a turma que frequenta o MOOC.
Falando um pouco, do formato dos
cursos os MOOC, este podem abranger três tipos de atividades, nomeadamente: as
apresentações gravadas em vídeo, os fóruns de discussão e as atividades de avaliação.
O MOOC é desenvolvido para ser uma experiência interativa.
Como em
tudo, os MOOC’s também têm desvantagens, um exemplo, como refere McAuley, Stewart,
Siemens & Cornier (2010), a “participação num MOOC é emergente,
fragmentada, difusa e diversa, podendo-se tornar frustante” (p. 40).
Em jeito de conclusão
deste post, os MOOC’s possibilitam uma educação Online colaborativa e
interativa.
Referência bibliográfica consultada:
- McAuley, A., Stewart, B., Siemens, G., & Cornier, D. (2010). The MOOC model for digital practice. Disponível
em: http://www.edukwest.com/wp-content/uploads/2011/07/MOOC_Final.pdf
sexta-feira, 17 de maio de 2013
O que se entende por conetividade? E, por conectivismo?
Segundo Carvalho (2007), a
conetividade é caraterizada pelo estar do indivíduo na rede. É uma capacidade
de extrema importância na economia do conhecimento.
Castells (2004), considera a
conetividade autodirigida, definindo-a como “ a capacidade de qualquer pessoa
para encontrar o seu próprio destino na Rede e, se não o encontrar, para criar
e publicar a sua própria informação, suscitando assim a criação de uma nova
Rede” (p. 76).
Para Salvat (2003), a conetividade
é um dos dez aspetos que carateriza a geração digital.
Siemens (2005 in Carvalho, 2007) considera a conetividade uma teoria de aprendizagem
para a era digital, defendendo que, as teorias de aprendizagem (behaviorismo,
cognitivismo e construtivismo) não têm em consideração as tecnologias e o seu
impacto, o que para Carvalho (2007), é insustentável mas, reconhece a importância
da conetividade na era digital.
Passando a citar Carvalho (2007) “Siemens
(2005) menciona que o conectivismo integra os princípios das teorias do caos,
da rede, da complexidade e da auto-organização. Considera os seguintes sete princípios
do conectivismo: a aprendizagem e o conhecimento baseiam-se na diversidade de
opiniões; a aprendizagem é um processo de conexão de nos especializados ou fontes
de informação; a aprendizagem pode estar em aplicativos não humanos; a
capacidade para conhecer mais é mais crítica do que o que é conhecido; criar e
manter conexões é necessário para facilitar uma aprendizagem continua; a capacidade
para identificar conexões entre áreas, ideias e conceitos é crucial; atualização
e a intenção de todas as atividades de aprendizagem conectivistas; a tomada de
decisão é em si um processo de aprendizagem: escolher o que aprender é prever
as consequências da nova informação no real que vai ser alterado” (p.29).
Referências bibliográficas consultadas:
Carvalho,
A. (2007). Rentabilizar a Internet no ensino Básico e Secundário: dos recursos
e ferramentas Online aos LMS. Sísifo,
3 (1), 25-39.
Castells,
M. (2004). A galáxia Internet. Lisboa: Fundacao Calouste Gulbenkian.
Salvat, B. (2003). Nuevos medios para nuevas formas de aprendizaje: el uso de los videojuegos en la ensenanza. Revista de
Tecnologías de la Información y Comunicación Educativas, 3. Disponível em: http://reddigital.cnice.mecd.es/3/firmas/firmas_gros_ind.html
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Podcast
O que é um podcast? É um ficheiro áudio emitido através da Web (Carvalho, 2013), utilizado pela primeira vez em 2004, por Adam Cury & Dave Winner (Carvalho & Aguiar, 2010). Podem ser recursos preciosos em vários contextos pedagógicos, devido à sua flexibilidade, ao seu fator motivacional e ao facto de ter em consideração os diferentes estilos e ritmos de aprendizagem dos alunos (Carvalho & Aguiar, 2010). Estes poderão ser criados através das ferramentas da Web 2.0, através MyPodcast ou Podomatic, por exemplo, ou através de software de edição do som, como por exemplo, o Audacity.
Quanto à taxonomia dos podcasts que passarei a apresentar, surgiu no âmbito do projeto “implicações pedagógicas da utilização de podcast em regime blended-learning” da Universidade do Minho que tinha como objetivos, e passo a citar “Caraterizar utilizações dos podcasts em contexto educativo, em regime de blended-learning; Analisar as implicações dos podcasts na aprendizagem na perspetiva de professores e alunos; e, criar uma taxonomia de podcasts” (http://webs.ie.uminho.pt/podcast/).
Esta taxonomia é composta por seis dimensões, nomeadamente: o tipo, o formato, a duração, o autor, o estilo e a finalidade.
Quanto ao tipo poderá ser: expositivo/informativo (síntese, resumo, análise, apresentações de casos, explicação de conceitos e conteúdos, entre outros), ou de feedback/comentários (comentário dos professores aos trabalhos dos alunos e comentários dos colegas), ou, por último, de instruções/orientações (indicações para a realização dos trabalhos e para o estudo) (Carvalho & Aguiar, 2010).
Relativamente ao formato, poderá ser aúdio, vídeo (screencast ou vodcast) ou enhanced podcast (combinação de locução com imagem) (Carvalho & et al., 2008).
Falando agora da duração, esta poderá ser curta (≤5’), moderada (>5’ e ≤15’) ou longa (>15’), sendo que as mais recomendadas são as curtas e moderadas (Cebeci & Tekdal, 2006; Chan & et al., 2006; Frydenberg, 2006; Lee & Chan, 2007; Salmon & et al., 2007; Carvalho, 2008; Carvalho & et al., 2008a,b, 2009a,c in Carvalho & Aguiar, 2010)
Os autores, poderão ser os alunos (individual ou em grupo), os professores ou outros indivíduos (jornalistas, políticos, médicos, entre outros).
Quanto ao estilo, poderá ser informal ou formal, dependendo da relação entre os professores e os alunos e da personalidade dos autores (Carvalho, 2013).
Por último, a finalidade dos podcasts são: resumir, informar, expor/apresentar, divulgar, motivar, entre muitas outras (Carvalho, 2013).
Em jeito de conclusão, a taxonomia é bastante simples e de aplicação fácil.
Consultar tabela-síntese da taxonomia em: http://webs.ie.uminho.pt/podcast/Taxonomia_Podcasts.pdf
Como criar um podcast? Consulte http://webs.ie.uminho.pt/podcast/
Exemplo de um podcast: http://som-damazonia.podomatic.com//
Bibliografia consultada:
Carvalho, A. (2013). Podcast - Audacity. Coimbra: Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra ð PowerPoint de apoio à unidade curricular Novas Tecnologias e Práticas de Formação - não publicado.
Carvalho, A., & Aguiar, C. (org.) (2010). Podcasts para ensinar e aprender em contexto. Santo Tirso: De Facto Editores.
Carvalho, A. , Aguiar, C., Carvalho, C., Oliveira, L., Cabecinhas, R., Marques, A., Santos, H. & Maciel, R. (2008). Taxonomia de Podcasts. Braga: Universidade do Minho. ð Disponível em http://www.iep.uminho.pt/podcast/Taxonomia_Podcasts.pdf
Carvalho, A. (2010). Grelha para classificar Podcasts. Braga: Universidade do Minho. ð Disponível em http://webs.ie.uminho.pt/podcast/grelha_podcasts.docx
Websites:
http://webs.ie.uminho.pt/podcast/Taxonomia_Podcasts.pdf
http://webs.ie.uminho.pt/podcast/grelha__podcasts.pdf
http://webs.ie.uminho.pt/podcast/
Quanto à taxonomia dos podcasts que passarei a apresentar, surgiu no âmbito do projeto “implicações pedagógicas da utilização de podcast em regime blended-learning” da Universidade do Minho que tinha como objetivos, e passo a citar “Caraterizar utilizações dos podcasts em contexto educativo, em regime de blended-learning; Analisar as implicações dos podcasts na aprendizagem na perspetiva de professores e alunos; e, criar uma taxonomia de podcasts” (http://webs.ie.uminho.pt/podcast/).
Esta taxonomia é composta por seis dimensões, nomeadamente: o tipo, o formato, a duração, o autor, o estilo e a finalidade.
Quanto ao tipo poderá ser: expositivo/informativo (síntese, resumo, análise, apresentações de casos, explicação de conceitos e conteúdos, entre outros), ou de feedback/comentários (comentário dos professores aos trabalhos dos alunos e comentários dos colegas), ou, por último, de instruções/orientações (indicações para a realização dos trabalhos e para o estudo) (Carvalho & Aguiar, 2010).
Relativamente ao formato, poderá ser aúdio, vídeo (screencast ou vodcast) ou enhanced podcast (combinação de locução com imagem) (Carvalho & et al., 2008).
Falando agora da duração, esta poderá ser curta (≤5’), moderada (>5’ e ≤15’) ou longa (>15’), sendo que as mais recomendadas são as curtas e moderadas (Cebeci & Tekdal, 2006; Chan & et al., 2006; Frydenberg, 2006; Lee & Chan, 2007; Salmon & et al., 2007; Carvalho, 2008; Carvalho & et al., 2008a,b, 2009a,c in Carvalho & Aguiar, 2010)
Os autores, poderão ser os alunos (individual ou em grupo), os professores ou outros indivíduos (jornalistas, políticos, médicos, entre outros).
Quanto ao estilo, poderá ser informal ou formal, dependendo da relação entre os professores e os alunos e da personalidade dos autores (Carvalho, 2013).
Por último, a finalidade dos podcasts são: resumir, informar, expor/apresentar, divulgar, motivar, entre muitas outras (Carvalho, 2013).
Em jeito de conclusão, a taxonomia é bastante simples e de aplicação fácil.
Consultar tabela-síntese da taxonomia em: http://webs.ie.uminho.pt/podcast/Taxonomia_Podcasts.pdf
Como criar um podcast? Consulte http://webs.ie.uminho.pt/podcast/
Exemplo de um podcast: http://som-damazonia.podomatic.com//
Bibliografia consultada:
Carvalho, A. (2013). Podcast - Audacity. Coimbra: Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra ð PowerPoint de apoio à unidade curricular Novas Tecnologias e Práticas de Formação - não publicado.
Carvalho, A., & Aguiar, C. (org.) (2010). Podcasts para ensinar e aprender em contexto. Santo Tirso: De Facto Editores.
Carvalho, A. , Aguiar, C., Carvalho, C., Oliveira, L., Cabecinhas, R., Marques, A., Santos, H. & Maciel, R. (2008). Taxonomia de Podcasts. Braga: Universidade do Minho. ð Disponível em http://www.iep.uminho.pt/podcast/Taxonomia_Podcasts.pdf
Carvalho, A. (2010). Grelha para classificar Podcasts. Braga: Universidade do Minho. ð Disponível em http://webs.ie.uminho.pt/podcast/grelha_podcasts.docx
Websites:
http://webs.ie.uminho.pt/podcast/Taxonomia_Podcasts.pdf
http://webs.ie.uminho.pt/podcast/grelha__podcasts.pdf
http://webs.ie.uminho.pt/podcast/
Modelo de Gilly Salmon
O modelo de Gilly Salmon, é usado
para as tutorias Online em ambientes de b-learning, devido à sua atualidade,
pertinência e adaptabilidade.
Antes de passarmos a caraterizar o
modelo, parece-nos pertinente, definir o conceito “tutoria Online” na
perspetiva da autora, Salmon (2001) é “uma função que envolve a criação, o
desenvolvimento/acompanhamento e avaliação de um processo de interação e de
ensino-aprendizagem, que decorre através da plataforma de EAD” (in Pessoa, 2013).
O referido modelo teórico,
fundamentado em várias investigações é composto por cinco fases, sendo dada uma
grande importância à interatividade crescente ao longo das etapas. Este modelo,
revela uma autonomia medrante dos formandos na construção dos seus
conhecimentos e, recomenda um acompanhamento constante por parte do formador/professor.
A primeira fase deste modelo é o acesso e motivação (acesso individual
ao sistema), aqui deve-se dar os contactos aos formandos, dar-lhes as boas
vindas e encorajá-los, tentando assim, evitar desistências durante o curso. Esta
fase é mais de cariz técnico e de inserção tecnológica.
Passando à segunda fase, da socialização Online (interação com os
outros e identidade online), esta diz-nos que é importante trocar mensagens
entre os formandos e os formadores/professores (formadores/professores-formandos
[e vice-versa] e formandos-formandos), levando isto, a uma melhor adaptação das
pessoas ao ambiente da plataforma, pois irão recorrer às várias ferramentas que
esta dispõe (fóruns, chat’s, wikis, entre outras).
De seguida, temos a troca de informação (por iniciativa
própria ou de outrem), que se refere à terceira fase. Aqui há um incentivo à
procura de outros materiais de aprendizagem, para tal, devem ser criadas
atividades adequadas (por exemplo, um fórum de discussão acerca de um
determinado assunto) e o formador/professor, deve de motivar constantemente os
formandos a participar e, dar-lhes feedback acerca da pertinência e adequação
dos materiais pesquisados por eles (e dos comentários que façam em resultado
dos materiais pesquisados) e, sobre a sua participação na plataforma.
Passando à quarta fase, a da construção do conhecimento (discussões
com base nos conteúdos), tem a ver com a síntese de ideias-chave e da produção
de conhecimentos. Para que isto suceda é necessário que haja compreensão e
respeito por parte de todos (formandos e formadores/professores) e, que o
formador/professor motive os formandos a procurar respostas com base nos
conteúdos pesquisados.
Por
último, temos a quinta fase, do desenvolvimento
pessoal (reflexão global), que defende uma análise reflexiva sobre a
experiência na plataforma e uma avaliação dos resultados (como formando, como
membro do grupo em formação, como membro do grupo profissional), ou seja, há
uma reflexão sobre as transferências de aprendizagem. Segundo Meirinhos e
Osório (s/d) nesta fase, “os elementos do grupo tornam-se responsáveis pela sua
própria aprendizagem. É uma etapa dominada pela criatividade, pela crítica,
pela autorreflexão e pela verdadeira aprendizagem em grupo” (p.5).
Citando Trindade (2009), o “modelo de aprendizagem da
autora Gilly Salmon, enquadra-se no modelo de aprendizagem colaborativa, porém
a autora quis designar as etapas a serem seguidas num modelo de aprendizagem
colaborativa Online” (p.46).
Tal como em tudo, os sistemas de ensino-aprendizagem
Online para além das vantagens, também têm desvantagens. Pois o que pode ser
vantagem para as ferramentas assíncronas, poderá ser uma desvantagem para as
ferramentas síncronas. Sendo por isso, pertinente uma análise das experiências
formativas, para assim, se tomar as decisões mais adequadas no que concerne às
ferramentas que se devem usar.
Passaremos agora as falar das vantagens e
desvantagens das ferramentas assíncronas e síncronas, na ótica de Pessoa,
Barreira, Santos & Póvoa (2008).
Segundo os autores acima citados, as vantagens
das ferramentas assíncronas (por exemplo, um fórum) são:
Ä A
presença e participação é obrigatória para todos os participantes/formandos;
Ä O
acesso à “plataforma” é no momento mais adequado a cada participante/formando e
não é simultâneo para todos;
Ä Sempre
que se pretender poderá ver-se as mensagens deixadas anteriormente, pois o
software guarda as mensagens registadas, apanhando-se assim, o “fio condutor”
da discussão, ou seja, se o participante/formando não conseguir ir num dia à
“plataforma” no dia a seguir consegue ver as mensagens deixadas;
Ä A
reflexão prudente e fundamentada, antes das atividades ocorrerem é mais viável;
Ä Permitem fazer um rewind das discussões e apagar mensagens
inoportunas.
Ä Controlo das intervenções dos
participantes/formandos, mais facilitada para os e-formadores;
Ä Mesmo que, o software falhe, a
atividade poderá ser realizada num momento posterior;
Ä “Ausência das pistas
paralinguísticas, que na maioria das vezes permitem uma melhor interpretação da
mensagem que recebemos” (p. 11).
Passando
às desvantagens das ferramentas
assíncronas, referenciadas também, pelos mesmos autores, estas são:
Ä O e-formador, pode esquecer-se
de dar o feedback;
Ä O software pode falhar;
Ä O participante/formando pode-se
sentir desmotivado para participar, pelo facto de não dominar os conteúdos e não
ter competências técnicas para enviar e ler mensagens ou até mesmo, ter
dificuldades na leitura e escrita.
Passando
agora para as ferramentas síncronas
(como por exemplo, um chat), as suas vantagens,
segundo os mesmos autores são:
Ä As intervenções dos
participantes/formandos têm feedback imediato por parte dos e-formadores;
Ä A presença e participação é obrigatória para todos
os participantes/formandos.
Por último, temos as desvantagens das ferramentas
síncronas, que segundo os autores citados anteriormente são:
Ä O
acesso à plataforma tem de ser ao mesmo tempo para todos os
participantes/formandos;
Ä O software pode falhar;
Ä Quando o software falha, não se
consegue desenvolver as atividades;
Ä A
reflexão prudente e fundamentada, antes das atividades ocorrerem não é tão viável
como nas assíncronas;
Ä O participante/formando pode-se sentir desmotivado
para participar, pelo facto de não dominar os conteúdos e não ter competências
técnicas para enviar e ler mensagens ou até mesmo, ter dificuldades na leitura
e escrita;
Ä O
e-formador tem mais dificuldade em controlar as intervenções dos
participantes/formandos, visto que tudo ocorre em “direto”, o que é mais
difícil de se redirecionar para o grupo.
Como podemos ver tanto as ferramentas assíncronas
como as síncronas, têm vantagens e desvantagens, não têm somente vantagens, mas
não existem ambientes perfeitos, e isto acontece tanto no mundo virtual como no
presencial.
Meirinhos, M. & Osório, A. (s/d). Modelos de aprendizagem em ambientes
virtuais. Disponível em: https://bibliotecadigital.ipb.pt/bitstream/10198/399/1/Comuni_Modelos_M_O.pdf ð
consultado a 12 de março de 2013.
Pessoa, T., Barreira, C., Santos, T. & Póvoa, L. (2008).
A tutoria online. Colóquio sobre Questões
Curriculares. Florianopolis.
Ruipérez, G., Castrillo, M. & Cabrero, J.
(2006). Implantación
del “five-step model” de G. Salmon en la creación de cursos virtuales:
descripción metodológica y algunas conclusiones de varios estudios de caso de
la uned. Revista de Lingüística y Lenguas Aplicadas, 1, 73-85.
Salmon, G. (2001). E-moderating: The key to
teaching and learning online. London: KoganPage.
Trindade, A. (2009). Os modelos pedagógicos em contexto de
educação à distância: como definir os objetivos de aprendizagem?. Lisboa:
Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação – Tese de mestrado.
http://comunicacaomediadaporcomputador.blogspot.pt/2007/12/o-modelo-de-e-moderador-de-gilly-salmon_8891.html
ð
consultado a 12 de março de 2013.
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