sexta-feira, 17 de maio de 2013

O que se entende por conetividade? E, por conectivismo?



Segundo Carvalho (2007), a conetividade é caraterizada pelo estar do indivíduo na rede. É uma capacidade de extrema importância na economia do conhecimento.
Castells (2004), considera a conetividade autodirigida, definindo-a como “ a capacidade de qualquer pessoa para encontrar o seu próprio destino na Rede e, se não o encontrar, para criar e publicar a sua própria informação, suscitando assim a criação de uma nova Rede” (p. 76).
Para Salvat (2003), a conetividade é um dos dez aspetos que carateriza a geração digital.
Siemens (2005 in Carvalho, 2007) considera a conetividade uma teoria de aprendizagem para a era digital, defendendo que, as teorias de aprendizagem (behaviorismo, cognitivismo e construtivismo) não têm em consideração as tecnologias e o seu impacto, o que para Carvalho (2007), é insustentável mas, reconhece a importância da conetividade na era digital.
Passando a citar Carvalho (2007) “Siemens (2005) menciona que o conectivismo integra os princípios das teorias do caos, da rede, da complexidade e da auto-organização. Considera os seguintes sete princípios do conectivismo: a aprendizagem e o conhecimento baseiam-se na diversidade de opiniões; a aprendizagem é um processo de conexão de nos especializados ou fontes de informação; a aprendizagem pode estar em aplicativos não humanos; a capacidade para conhecer mais é mais crítica do que o que é conhecido; criar e manter conexões é necessário para facilitar uma aprendizagem continua; a capacidade para identificar conexões entre áreas, ideias e conceitos é crucial; atualização e a intenção de todas as atividades de aprendizagem conectivistas; a tomada de decisão é em si um processo de aprendizagem: escolher o que aprender é prever as consequências da nova informação no real que vai ser alterado” (p.29).

Referências bibliográficas consultadas:
Carvalho, A. (2007). Rentabilizar a Internet no ensino Básico e Secundário: dos recursos e ferramentas Online aos LMS. Sísifo, 3 (1), 25-39.

Castells, M. (2004). A galáxia Internet. Lisboa: Fundacao Calouste Gulbenkian.

Salvat, B. (2003). Nuevos medios para nuevas formas de aprendizaje: el uso de los videojuegos en la ensenanza. Revista de Tecnologías de la Información y Comunicación Educativas, 3. Disponível em: http://reddigital.cnice.mecd.es/3/firmas/firmas_gros_ind.html


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