Segundo Carvalho (2007), a
conetividade é caraterizada pelo estar do indivíduo na rede. É uma capacidade
de extrema importância na economia do conhecimento.
Castells (2004), considera a
conetividade autodirigida, definindo-a como “ a capacidade de qualquer pessoa
para encontrar o seu próprio destino na Rede e, se não o encontrar, para criar
e publicar a sua própria informação, suscitando assim a criação de uma nova
Rede” (p. 76).
Para Salvat (2003), a conetividade
é um dos dez aspetos que carateriza a geração digital.
Siemens (2005 in Carvalho, 2007) considera a conetividade uma teoria de aprendizagem
para a era digital, defendendo que, as teorias de aprendizagem (behaviorismo,
cognitivismo e construtivismo) não têm em consideração as tecnologias e o seu
impacto, o que para Carvalho (2007), é insustentável mas, reconhece a importância
da conetividade na era digital.
Passando a citar Carvalho (2007) “Siemens
(2005) menciona que o conectivismo integra os princípios das teorias do caos,
da rede, da complexidade e da auto-organização. Considera os seguintes sete princípios
do conectivismo: a aprendizagem e o conhecimento baseiam-se na diversidade de
opiniões; a aprendizagem é um processo de conexão de nos especializados ou fontes
de informação; a aprendizagem pode estar em aplicativos não humanos; a
capacidade para conhecer mais é mais crítica do que o que é conhecido; criar e
manter conexões é necessário para facilitar uma aprendizagem continua; a capacidade
para identificar conexões entre áreas, ideias e conceitos é crucial; atualização
e a intenção de todas as atividades de aprendizagem conectivistas; a tomada de
decisão é em si um processo de aprendizagem: escolher o que aprender é prever
as consequências da nova informação no real que vai ser alterado” (p.29).
Referências bibliográficas consultadas:
Carvalho,
A. (2007). Rentabilizar a Internet no ensino Básico e Secundário: dos recursos
e ferramentas Online aos LMS. Sísifo,
3 (1), 25-39.
Castells,
M. (2004). A galáxia Internet. Lisboa: Fundacao Calouste Gulbenkian.
Salvat, B. (2003). Nuevos medios para nuevas formas de aprendizaje: el uso de los videojuegos en la ensenanza. Revista de
Tecnologías de la Información y Comunicación Educativas, 3. Disponível em: http://reddigital.cnice.mecd.es/3/firmas/firmas_gros_ind.html

Sem comentários:
Enviar um comentário